Um investidor EB-5 não precisa ser o único proprietário da NCE. Na verdade, eles nem precisam ser os proprietários majoritários da NCE; de acordo com os regulamentos do programa EB-5, não há porcentagem mínima de ações para investidores. Com isso dito, espera-se que os investidores estejam envolvidos na gestão do projeto em que investem, e esse nível de engajamento deve ser mais ou menos equivalente ao percentual de suas ações.
Os regulamentos do programa EB-5 estipulam que um investidor deve estar envolvido na gestão da NCE. Se esse compromisso envolve assistência nas operações do dia-a-dia ou na formulação de políticas, depende da preferência do investidor e da natureza do investimento. Por exemplo, alguns investidores podem querer se envolver fortemente com a administração da NCE, enquanto outros que são inexperientes em negócios podem querer assumir responsabilidades limitadas e deixar as decisões executivas para os sócios-gerentes. O investimento pode ser baseado no modelo direto ou ser patrocinado pelo centro regional, e isso influenciará os deveres e obrigações do investidor.
Se o projeto for patrocinado pelo centro regional, o investidor se torna parte de uma unidade que se concentra em lidar com o capital de financiamento EB-5. Como resultado, o modelo de investimento EB5 indireto envolve menos envolvimento prático do investidor. O modelo de investimento EB-5 direto, por outro lado, permite que os investidores estejam totalmente engajados na gestão diária e na formulação de políticas, se assim o desejarem.
Alguns investidores podem se perguntar quantos investidores diretos do EB-5 podem investir em um projeto a qualquer momento. Uma NCE tem permissão para ter vários investidores, EB-5 e outros. Uma consideração importante é que o projeto deve ser capaz de criar o número necessário de posições para cada investidor EB-5, de acordo com os regulamentos do programa EB-5. Os investidores não-EB-5 não precisam ser considerados para a distribuição da criação de empregos.
Embora os investidores não EB-5 não sejam legalmente obrigados a registrar as origens de seu capital, os Serviços de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) podem solicitar detalhes e documentação desses investidores. Em 2019, o USCIS começou a enviar solicitações a investidores não EB-5 solicitando evidências relativas às origens legítimas do capital.
